quarta-feira

Coisas que devemos saber.

Site de Referência: http://www.hsw.uol.com.br/
coisas inventadas ou descobertas por acidente
por Publications Ltd. - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Nós tendemos a ter os inventores em alta conta, mas com frequência suas descobertas são o resultado de um acidente ou de uma virada do destino. Isso é uma verdade para vários itens de uso diário, incluindo as seguintes invenções:










Os corn flakes saíram de trigo embolorado
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O corn flakes saiu da massa de trigo embolorada
1 - Corn Flakes Em 1894, o médico John Harvey Kellogg era superintendente do Battle Creek, hospital para tratamento de doenças crônicas em Michigan. Ele e seu irmão, Will Keith Kellogg, eram adventistas do sétimo dia e estavam procurando alimentos saudáveis e que também respeitassem a rígida dieta vegetariana dos adventistas para dar aos pacientes. Ao preparar a massa de trigo para fazer granola, Will deixou um pouco dela descansando, e quando voltou, estava ressecada. Em vez de jogá-la fora, os irmãos a passaram pelos cilindros para afiná-la, esperando fazer longas folhas de massa de pão. Conseguiram flocos. Eles assaram os flocos, que se tornaram um grande hit entre os pacientes, e patentearam sob o nome de Granose. Os irmãos experimentaram fazer os flocos com vários grãos, inclusive milho, e em 1906, Will criou a empresa Kellogg's para vender os corn flakes (flocos de milho). A princípio, John se recusou a juntar-se à empresa porque Will reduziu os benefícios do cereal à saúde ao adicionar açúcar à massa.

Forno de microondas
O forno de microondas é um eletrodoméstico padrão na maioria dos lares do mundo, mas ele está aí desde os anos 40. Em 1945, Percy Spencer estava experimentanto um novo tubo de aspirador chamado magnetron enquanto trabalhava para a Raytheon Corporation. Ele ficou intrigado quando uma barra de chocolate em seu bolso começou a derreter, e resolveu fazer a experiência com milho de pipoca. Quando ele começou a estourar, Spencer imediatamente viu o potencial desse processo revolucionário. Em 1947, a Raytheon fez o seu primeiro forno de microondas, o Radarange, que pesava 340,19 kg, tinha 1,68 m de altura e custava cerca de US$ 5 mil. Quando o Radarange foi disponibilizado para uso doméstico pela primeira vez, no começo dos anos, 50, seu tamanho gigantesco e seu preço caríssimo o tornaram impopular entre os consumidores. Mas em 1967, uma versão pequena, muito mais popular, foi lançada a US$ 495.

Sacarina
A sacarina, o adoçante artificial mais antigo, foi descoberto acidentalmente em 1879 pelo pesquisador Constantine Fahlberg, que trabalhava na Universidade Johns Hopkins, no laboratório do professor Ira Remsen. A descoberta de Fahlberg veio depois que ele esqueceu de lavar suas mãos antes do almoço. Ele tinha espirrado uma substância nas mãos e ela adoçou o gosto do pão que ele comeu no almoço. Em 1880, os dois cientistas publicaram a descoberta, mas em 1884, Fahlberg conseguiu a patente e começou a produção em massa da sacarina sem Remsen. O uso da sacarina não se espalhou mundialmente até o açúcar ser racionado durante a Primeira Guerra. Sua popularidade aumentou durante os anos 60 e 70 com a fabricação do Sweet'N Low e das bebidas dietéticas.

Mola mágica
 A mola mágica era para dar estabilidade em navios e se tornou um brinquedo clássico
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Mola mágica
  
Em 1943, o engenheiro naval Richard James estava tentando desenvolver uma mola que suportasse e estabilizasse equipamentos sensíveis em navios. Quando uma das molas acidentalmente caiu de uma prateleira, ela continuou se movendo, e James teve a ideia para um brinquedo. Sua mulher Betty deu o nome Slinky ao brinquedo, e quando a mola mágica estreou no final de 1945, James vendeu 400 delas em apenas 90 minutos. Hoje, mais de 250 milhões de molas mágicas já foram vendidas no mundo.

10 tipos de computador










O iMac é um desktop tudo-em-um da Apple
Reprodução / Apple
O iMac é um desktop tudo-em-um da Apple
Existem muitos termos usados para descrever computadores. A maioria dessas palavras indica o tamanho, o uso esperado ou a capacidade do computador. Embora o termo computador possa ser aplicado virtualmente a qualquer equipamento que tenha um microprocessador, a maioria das pessoas pensa no computador como um dispositivo que recebe do usuário informações através de um mouse ou de um teclado, as processa e as exibe na tela de um monitor.
Mas vários são os tipos de computador e cada tipo pode ser subdividido em novos tipos. Você conhece os diferentes tipos de computadores?


1. PC

O computador pessoal (PC) define um computador projetado para uso geral de uma única pessoa. Embora um Mac seja um PC, a maioria das pessoas relaciona o termo com sistemas que rodam o sistema operacional Windows. Os PCs ficaram conhecidos primeiro como microcomputadores, porque ele eram um computador completo, mas construído em uma escala muito menor que os grandes sistemas em uso na maioria das empresas. 

2. Desktop











Desktop
Um PC que não é desenhado para portabilidade é um computador desktop. A expectativa com os sistemas desktop é de que você vai colocá-lo em um local permanente, como a sua estação de trabalho no escritório ou em seu home office. A maioria dos desktops oferece mais poder, mais capacidade de armazenamento e maior versatilidade por menos custo que seus irmãos portáteis. 



3. Laptop











Laptop
Também chamados notebooks, os laptops são computadores portáteis que integram, em um único pacote operado à bateria e levemente maior que um livro de capa dura, monitor, teclado e mouse (ou trackball), processador, memória e disco rígido. A grande vantagem do laptop é que eles dão mobilidade ao usuário sem perda de performance. Uma variação recente dos laptops são os netbooks e os PCs ultramóveis (UMPCs).

4. PDA










PDA
Os Personal Digital Assistants (PDAs) são computadores firmemente integrados que, com frequência, usam memória flash em vez de disco rígido para armazenamento. Esses computadores geralmente não têm teclado, mas se baseiam na tecnologia de tela sensível ao toque para a entrada de dados pelo usuário. Os PDAs são geralmente menores que um livro de bolso, muito leves e com bateria de duração e vida útil razoável. Uma versão levemente maior e mais pesada do PDA é o computador de mão, ou handheld.

5. Workstation

O quinto tipo de computador é a workstation, ou estação de trabalho. Uma workstation é simplesmente um desktop com um processador mais poderoso, memória adicional e capacidade melhorada para desempenhar um grupo especial de tarefas, como renderização de gráficos 3D ou desenvolvimento de jogos.

6. Servidor

Um servidor é um computador que foi otimizado para prover serviços para outros computadores de uma rede. Dependendo da rede, os servidores podem ter processadores poderosos, muita memória e discos rígidos grandes. Mas há servidores que são computadores comuns, usados ou para redes pequenas, ou para armazenar dados remotamente ou para uso dedicado de web sites. 

7. Mainframe










Os primeiros mainframes ocupavam uma sala inteira
IBM
Nos primeiros dias da computação, os mainframes foram computadores enormes que podiam encher uma sala inteira ou mesmo um andar todo. Como o tamanho dos computadores diminuiu e a capacidade de processamento aumentou, o termo mainframe caiu em desuso, em favor do servidor corporativo (enterprise server). Você ainda ouve o termo ser usado, especialmente em grandes empresas e em bancos, para descrever as enormes máquinas que processam milhões de transações todos os dias. 

8. Minicomputador

Outro termo raramente usado, os minicomputadores ficam entre os microcomputadores (PCs) e os mainframes (enterprise servers). Os minicomputadores são chamados hoje de servidores midrange, ou servidores intermediários.

9. Supercomputador










Supercomputadores podem custar milhões de dólares
Cray Supercomputer
Este tipo de computador geralmente custa centenas de milhares ou até milhões de dólares. Embora alguns supercomputadores sejam um sistema de computador único, a maioria abrange múltiplos computadores de alta performance trabalhando em paralelo como um sistema único. Os supercomputadores mais conhecidos são feitos pela Cray Supercomputers. 

10. Computador vestível











Computadores vestíveis podem ser usados em processos de automação industrial em que trabalhadores precisam ter as mãos livres
Divulgação / Georgia Tech Research Institute
A última tendência em computação são os computadores vestíveis. Essencialmente, aplicações comuns para computadores (e-mail, banco de dados, multimídia, calendário/agenda) são integrados em relógios de pulso, telefones celulares, visores e até roupas.











Como funcionam as câmeras digitais
por Tracy V. Wilson, K. Nice e G. Gurevich - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Introdução

Nos últimos 20 anos, a maioria das grandes inovações tecnológicas nos produtos eletrônicos fez parte de um mesmo processo básico: a conversão de informações analógicas convencionais (representadas por uma onda variável) em informações digitais (representadas por uns (1s) e zeros, ou bits). CDs, DVDs, HDTVs, MP3s e DVRs são todos feitos de acordo com esse processo. Essa mudança fundamental na tecnologia alterou totalmente a maneira como lidamos com as informações visuais e de áudio: ela redefiniu completamente o que foi possível.








nikon
©2009 HowStuffWorks
A câmera digital é um dos exemplos mais marcantes dessa mudança porque é bem diferente de sua predecessora. As câmeras convencionais dependem totalmente de processos químicos e mecânicos: você nem precisa de eletricidade para utilizá-las. Por outro lado, todas as câmeras digitais possuem um computador embutido e todas elas registram imagens eletronicamente. As câmeras digitais não substituíram completamente as câmeras convencionais. Mas, à medida que a tecnologia de geração digital de imagens avança, as câmeras digitais se tornam cada vez mais populares.
Neste artigo, vamos descobrir exatamente o que acontece no interior desses incríveis dispositivos da era digital.
Compreendendo os fundamentos
Digamos que você queira tirar uma foto e enviá-la por e-mail para um amigo. Para isso, precisará que a imagem seja representada em uma linguagem que o computador reconheça: bits e bytes. Essencialmente, uma imagem digital é uma longa seqüência de 1s e 0s que representam todos os minúsculos pontos coloridos, ou pixels, que compõem a imagem (para informações sobre a amostragem e representações digitais de dados, veja esta explicação da digitalização de ondas sonoras). Digitalizar ondas de luz funciona de forma similar.
Se você quiser tirar uma foto desta forma, terá duas opções:
  • pode tirar uma fotografia usando uma câmera de filme convencional, processando o filme quimicamente, imprimindo-o em papel fotográfico e depois usando um scanner digital para digitalizar a impressão (gravar o padrão de luz como uma série de valores de pixels);
  • pode digitalizar diretamente a luz original refletida pelo seu objeto, decompondo imediatamente esse padrão de luz em uma série de valores de pixels. Em outras palavras, você pode usar uma câmera digital.
Em seu nível mais básico, uma câmera digital, assim como uma câmera convencional, possui uma série de lentes que focaliza a luz para criar a imagem de uma cena. Mas em vez de focalizar essa luz sobre um pedaço de filme, ela o faz sobre um dispositivo semicondutor que grava a luz eletronicamente. Um computador então decompõe essas informações eletrônicas em dados digitais. Todo o divertimento e os recursos interessantes das câmeras digitais vêm como um resultado direto desse processo.

Mais Informações visite o site -> http://eletronicos.hsw.uol.com.br/cameras-digitais.htm

10 piores desastres naturais


Introdução sobre os piores desastres naturais

Domar a natureza é um dos mais antigos sonhos do ser humano. Ao longo da história ele tem tentado entendê-la e controlar seus fenômenos. Graças ao pensamento científico, a humanidade tem conseguido importantes progressos nesse sentido. Mas as forças naturais, mesmo quando se conhece de que forma atuam, continuam muitas vezes imprevisíveis e quase sempre bem mais poderosas do que qualquer tecnologia desenvolvida pelo homem. Em apenas uma década do novo milênio, três tragédias naturais provaram isso: o furacão Katrina que devastou Nova Orleans (EUA), o tsunami que varreu o sudeste asiático e o terremoto que destruiu o Haiti.





Terremoto
Imagem cedida por USGS
Os terremotos têm provocado a maior parte
dos piores desastres naturais
Deslocamento das placas tectônicas, erupções vulcânicas e fenômenos climáticos cataclísmicos mostram que quando a Terra necessita de algum ajuste geológico ela pouco se importa com as criaturas que vivem em sua superfície. Nas próximas páginas, descubra quais foram os dez desastres naturais mais mortíferos desde o surgimento da civilização.






10. Explosão vulcânica do Taupo





10 desastres naturais
© iStockphoto.com /Keith Reicher
Hoje ele é um pacato lago, cheio de atrativos turísticos para quem vai pescar ou se deslumbrar com a paisagem. Mas há cerca de 1.800 anos ele foi o palco da maior erupção do planeta nos últimos cinco milênios. Numa região vulcânica no norte da Nova Zelândia, as águas do Lago Taúpo cobrem atualmente uma série de antigas crateras.
Segundo estimativas dos cientistas a explosão vulcânica do Taupo em 180 d.C. produziu cem quilômetros cúbicos de material entre lava e cinzas, atingindo o índice 7 na escala VEI (que vai de 0 a 8), o que lhe rendeu a classificação de erupção supercolossal.



9. Erupção do Tambora





10 desastres naturais
NASA/JSC
Em 1815, cerca de 92 mil pessoas morreram por causa da erupção do vulcão Tambora, na Indonésia. Atualmente adormecido, o monte Tambora de 2.815 metros de altura perdeu boa parte do seu topo com a violência da erupção. Antes dela, o tamanho do vulcão chegava a 4.300 metros. Cerca de dez mil pessoas morreram imediatamente por conta das lavas, deslizamentos e tsunamis. Mais de 80 mil pessoas morreram em função de doenças e da fome causadas pela destruição que a erupção provocou. Cerca de 35 mil pessoas perderam suas casas.   

8. Terremoto em Dangham

A região de Damghan fica no norte do Irã e lá está a que deve ser a mais antiga mesquita do país, construída no século 9. Damghan era a capital da província de Qumis no século 18 quando foi atacada e destruída pelos afegãos.




10 desastres naturais
© iStockphoto.com / Jeroen Peys
Mais de um século depois, em 22 de dezembro de 1856, a região voltou a ser destruída, desta vez por um intenso terremoto que matou cerca de 200 mil pessoas. 

7. Terremoto no Haiti

O país mais pobre do Hemisfério Ocidental sofreu um terremoto de magnitude 7 em 12 de janeiro de 2010. Como o epicentro do abalo sísmico foi próximo à capital e mais populosa cidade do país, o nível de destruição foi devastador.





10 desastres naturais
© iStockphoto.com / Steve Lindridge
As precárias construções em Porto Príncipe, capital do Haiti, contribuíram para a dimensão da tragédia

Estima-se que 200 mil pessoas morreram, 300 mil ficaram feridas e mais de um milhão de pessoas acabaram desabrigadas. 

6. Terremoto de Aleppo

No ano 1138, a região de Aleppo na Síria, uma das principais rotas comerciais entre o mundo árabe e os países mediterrâneos, foi palco de uma das maiores catástrofes naturais da história.




10 desastres naturais
© iStockphoto.com /Syagci
Vista atual da região de Aleppo na Síria

Um violento terremoto em 9 de agosto deixou como saldo cerca de 230 mil mortos.  

5. Terremoto em Tangshan





10 desastres naturais
Hebei Provincial Seismological Bureau
Um terremoto de magnitude 8, na noite de 28 de julho de 1976, quase varreu do mapa a cidade de Tangshan, localizada a cerca de 100 km de Pequim, na China. Com um importante parque industrial e muitas minas de carvão a cidade informou oficialmente que 242 mil pessoas morreram com a catástrofe. No entanto, estima-se que essas mortes superaram a 650 mil habitantes. Mais de 700 mil pessoas ficaram feridas e a extensão dos danos materiais chegou até Pequim. 

4. Tsunami no Oceano Índico





10 desastres naturais
© iStockphoto.com / Jumay Designs
Rastro da destruição causada pelo tsunami, na praia de Panang, na Malásia
No Natal de 2004, ondas de 30 metros de altura se formaram no Oceano Índico em função de um terremoto submarino que aconteceu na costa da ilha indonesiana de Sumatra.
Durante sete horas após o tremor ondas gigantescas se formaram e atingiram a costa de países desde a costa leste da África até o sul e sudeste da Ásia.
O tsunami, como é chamado esse fenômeno provocou a morte de cerca de 430 mil pessoas. 






3. Ciclone de Bhola






O ciclone tropical Catarina, visto da Estação Espacial Internacional
NASA
Uma enorme tempestade que se forma como um redemoinho sobre as águas do oceano e que traz com ela ventos e chuvas muito fortes chama-se furacão, quando forma-se sobre o Oceano Atlântico, tufão se nasce sobre o Pacífico e ciclone quando surge no Oceano Índico.Foi uma dessas que em 12 de novembro de 1970 atingiu Bangladesh e a Índia com ventos superiores a 200 km/h. Estima-se que pelo menos 300 mil pessoas tenham morrido por conta desse ciclone.


2. Terremoto de Shaanxi





10 desastres naturais
© iStockphoto.com /Grafissimo
Em 23 de janeiro de 1556 a província de Shaanxi (ou Shensi), na China, sofreu um terremoto devastador que foi o mais mortífero de todos até agora. Cerca de 830 mil pessoas morreram nessa tragédia.
O abalo sísmico foi de magnitude 8 e causou a morte de 60% da população local. Shaanxi tem três regiões naturais distintas: uma área montanhosa ao sul, um planalto ao norte e ao centro o vale do rio Wei. É justamente essa região do vale, onde se concentra a população, a mais sujeita a terremotos.



1. Enchentes dos rios Hwang Ho e Yang Tsé





10 desastres naturais
© iStockphoto.com / Eglinston
Apesar do poder devastador dos terremotos, o mais mortífero dos desastres naturais ocorridos na história da civilização foram as enchentes que atingiram as margens dos rios chineses Yang Tsé, Hwang Ho e Huai. Em 1887, a quantidade de chuvas fez o Huang He transbordar ao longo de 130 quilômetros e causou a morte de cerca de 900 mil pessoas. Algumas décadas depois, em 1931, novas inundações ao longo do Hwang Ho, Yang Tsé e Huai causaram entre 2,5 milhões e 4 milhões de mortes.




7 desaparecimentos no Triângulo das Bermudas
por Editores da Publications International Ltd - traduzido por HowStuffWorks Brasil

O Triângulo das Bermudas, também conhecido como o Triângulo do Diabo, é uma faixa do Oceano Atlântico limitada por Flórida, Bermudas e Porto Rico que tem sido o local dos mais estranhos desaparecimentos ao longo da história. A Guarda Costeira americana não reconhece o Triângulo das Bermudas, ou as explicações sobrenaturais para os misteriosos desaparecimentos bem no meio dele.


triângulo das bermudas
 Há algumas explicações prováveis para as embarcações desaparecidas, incluindo furacões, terremotos subaquáticos, e campos magnéticos que interferem nas bússolas e em outros dispositivos de posicionamento. Mas é muito mais interessante pensar que as seguintes embarcações foram engolidas por outra dimensão, abduzidas por aliens ou simplesmente desapareceram sem deixar rastros.
Esses malfadados aviões, navios e pessoas foram vítimas das misteriosas forças do Triângulo das Bermudas. Descubra como embarcações e aeronaves, e seus passageiros, nunca mais foram vistos.

Teignmouth Electron

Quem disse que o Triângulo das Bermudas só engole navios e aviões? Quem disse que ele não pode levar um homem à loucura também? Talvez seja isso que aconteceu no Teignmouth Electron, em1969. A Sunday Times Golden Globe Race (a primeira corrida de iate ao redor do mundo sem paradas) deixou a Inglaterra em 31 de outubro de 1968, exigindo que cada participante viajasse sozinho. Donald Crowhurst era um dos participantes, mas ele nunca cruzou a linha de chegada. O Electron foi encontrado abandonado no meio do Triângulo das Bermudas em julho de 1969. Diários de bordo recuperados na embarcação revelam que Crowhurst estava enganando os organizadores sobre sua posição na corrida e indo um pouco mais adiante no grande oceano azul. Também revelaram que Crowhurst estava demonstrando sinais de doença mental. O último registro em seu diário é datado de 29 de junho - acredita-se que Crowhurst tenha pulado do barco e se afogado no Triângulo.

O Spray

Joshua Slocum, o primeiro homem a velejar sozinho ao redor do mundo, nunca deveria ter se perdido no mar, mas parece que foi exatamente isso o que aconteceu. Em 1909, o Spray deixou a Costa Leste dos Estados Unidos com destino à Venezuela, via Mar do Caribe. Slocum nunca mais foi ouvido ou visto novamente, e foi declarado morto em 1924. O barco era sólido e Slocum era um profissional, por isso ninguém sabe o que aconteceu. Talvez ele tenha sido atingido por um grande navio ou tenha sido afundado por piratas. Ninguém sabe ao certo se Slocum desapareceu dentro das águas do Triângulo, mas os entusiastas do Bermudas reivindicam a história de Slocum como parte do legado do Triângulo do Diabo.

Star Ariel

Uma aeronave Tudor 4 como o Star Tiger deixou as Bermudas em 17 de janeiro de 1949 com 7 tripulantes e 13 passageiros com destino à Jamaica. Naquela manhã, o capitão J. C. McPhee relatou que o vôo estava indo bem. Logo em seguida, outra mensagem mais crítica veio do capitão, quando ele relatou que estava mudando de frequência, e nada mais foi ouvido dele. Nunca mais. Mais de 60 aeronaves e 13 mil homens saíram em busca do Star Airel, mas nem pista do avião. Restos ou destroços jamais foram encontrados. Depois do desaparecimento do Ariel, as Tudor 4 deixaram de ser produzidas.

Star Tiger

O Star Tiger, comandado pelo capitão B. W. McMillan, estava voando da Inglaterra para as Bermudas em janeiro de 1948. No dia 30 de janeiro, McMillan disse que esperava chegar nas Bermudas às 5h, mas nem ele nem nenhuma das 31 pessoas a bordo foram vistas novamente. Quando o Civil Air Ministry lançou buscas e investigação, descobriu-se que o S.S. Troubadour tinha relatado ter visto uma aeronave em vôo baixo a meio caminho das Bermudas e da entrada da Baía de Delaware. Se a aeronave era o Star Tiger, ela estava drasticamente fora de curso. De acordo com o Civil Air Ministry, o destino do Star Tiger permanece um mistério não resolvido.

USS Cyclops

Quando a Primeira Guerra Mundial esquentou, os EUA entraram na batalha. O Cyclops, comandado pelo tenente G. W. Worley, ficava na maior parte do tempo da Costa Leste dos EUA até que, em 1918, ele foi enviado ao Brasil para reabastecer os navios aliados. Com 309 pessoas a bordo, o navio deixou o Rio de Janeiro em fevereiro e alcançou Barbados em março. Depois disso, o Cyclops nunca mais foi visto novamente. A Marinha americana diz, em sua declaração oficial, que "o desaparecimento desse navio tem sido um dos mistérios mais desconcertantes nos anais da Marinha, todas as tentativas de localizá-lo se mostraram sem sucesso. Não havia nenhum submarino inimigo no oeste do Atlântico naquela época, e em dezembro de 1918, todo esforço foi feito para obter das fontes alemãs informações sobre o desaparecimento daquele navio".

Voo 201

Esse Cessna deixou Fort Lauderdale em 31 de março de 1984, na rota para a Ilha Bimini, nas Bahamas, mas nunca chegou lá. Nem bem chegou ao meio do caminho, o avião diminuiu a velocidade aérea significativamente, mas nenhum sinal de rádio foi feito pelo avião para indicar apuros. De repente, o avião caiu na água, desaparecendo completamente do radar. Uma mulher em Bimini jurou ter visto um avião mergulhar no mar a cerca de uma milha da costa, mas nenhum destroço foi encontrado. Jamais.
Aviões voando dos EUA, da Grã Bretanha e das Bermudas caíram todos em algum lugar no Triângulo das Bermudas. Continue lendo para descobrir mais sobre esses fatídicos voos.

Voo 19

Na tarde de 5 de dezembro de 1945, cinco bombardeiros Avenger deixaram a estação aérea naval de Fort Lauderdale, na Flórida, com o tenente Charles Taylor no comando de uma tripulação de 13 pilotos em treinamento. Cerca de uma hora e meia de voo depois, Taylor passou um rádio para a base para dizer que sua bússola não estava funcionando, mas ele imaginava estar em algum lugar sobre Florida Keys. O tenente que recebeu o sinal disse a Taylor para voar para o norte, em direção à Miami, desde que ele tivesse certeza de estar sobre Keys. Embora fosse um piloto experiente, Taylor deu uma horrível meia volta, e quanto mais ele tentava sair dos Keys, mais para o mar ele e sua tripulação viajavam.
À medida que a noite caía, os sinais de rádio ficavam mais fracos, até que, finalmente, não se ouvia mais nada do Voo 19. Uma investigação da Marinha americana relatou que a confusão de Taylor causou o desastre, mas sua mãe convenceu-os a mudar o relato oficial para dizer que os aviões caíram por "causas desconhecidas".  Os aviões nunca foram encontrados.
As 10 melhores câmeras digitais
por Jennifer Hord - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Introdução

Não importa se você deseja uma simples câmera tipo "apontar e clicar" para fotos da família ou se você é um fotógrafo mais sério que deseja fotos mais detalhadas, há uma câmera digital certa para você. Reunimos aqui os dez modelos mais populares e incrementados. As cinco principais câmeras tipo "apontar e clicar"


Canon PowerShot A620Cheia de recursos e de fácil utilização, a Canon PowerShot A620 compacta tipo "apontar e clicar" é a principal de sua categoria. Esta câmera de alto desempenho possui um CCD de 7.1 megapixel e configurações de disparo personalizáveis que permitem a você decidir o que deixar no modo manual e o que deixar no automático. Sua grande tela LCD de 2 polegadas possui uma opção de retículo que ajuda você a alinhar e centralizar seu tema. Você também pode gravar filmes de até 1GB no modo de vídeo de alta qualidade ou até 60 segundos no modo de quadros rápidos.

Canon PowerShot A610Se você realmente não precisar de 7.1 megapixels, pode economizar com a Canon PowerShot A610, que tem os mesmos recursos que a A620, mas somente 5 megapixels. Isso ainda é o suficiente para fazer zoom, recortar e imprimir fotos com ricos detalhes em tamanhos de até 20X25 cm. Como a A620, a A610 possui zoom óptico de 4X, um LCD de 5cm e diversos modos de disparo, para simplificar a tomada de fotos simples, mesmo que você seja um novato.

Sony Cyber-Shot DSC-P200Câmera pequena; LCD grande. A câmera compacta Sony DSC-P200 tem somente 10 cm de largura, 5 de altura e 2,5 de profundidade, mas possui um LCD de 5cm e alta resolução, de forma que você pode apreciar instantaneamente a visualização e compartilhamento de fotos. Possui também um forte CCD de 7.2 megapixel e um rápido autofoco, lentes de zoom óptico com aumento de até 3 vezes para ajudá-lo a trazer o tema para mais perto. A medição antes do disparo de flash ajusta a exposição e reduz os "olhos vermelhos". Você também pode utilizar o modo filme, gravando até onde seu dispositivo de memória for capaz.

Kodak EasyShare Z740Se você quiser fazer fotos instantâneas e apreciar a simplicidade de uma câmera tipo "apontar e clicar", conheça a Kodak EasyShare Z740, que dá a você um poderoso zoom óptico de 10X. Se isso não for o suficiente, também há um zoom digital de 5X, com capacidade total de zoom de 50X. O exclusivo Kodak Color Science Chip dá a você fotos com cores vibrantes, mesmo sob diferentes condições de iluminação. Escolha um dos 16 modos de disparo para obter uma foto perfeita, não importando se for uma cena de praia ou um auto-retrato.

Fuji FinePix S5200Uma opção intermediária entre o tipo "apontar e clicar" e uma SLR digital está a Fuji FinePix S5200. É maior e mais pesada que uma câmera média que cabe no bolso tipo "apontar e clicar", mas com o tamanho exato se você quiser usar lentes de longo alcance e ter maior controle, do que uma típica câmera de fotos instantâneas para finais de semana. Seu zoom óptico de 10X e o zoom digital de 5,7X dá a você um total de 57X de zoom total. Os controles intuitivos no corpo permitem que você ajuste os disparos rapidamente sem ter que navegar nos menus.
Se você assumir seu perfil de fotógrafo amador e desejar uma câmera de disparo mais rápido e que seja compatível com lentes múltiplas, você irá querer uma SLR. Veja alguns modelos  na página seguinte.

As 5 melhores câmeras digitais SLR

Pronto para mudar de nível saindo da categoria "apontar e clicar"? Veja essas cinco câmeras digitais SLR.

Canon EOS Digital Rebel XTUma câmera para fotógrafos amadores das câmeras digitais SLR é a EOS Digital Rebel XT, que oferece a operação mais fácil de sua categoria. Ela possui um sensor CMOS de 8.0 megapixels, processador de imagens DIGIC II da própria Canon e compatibilidade com mais de 50 lentes EF. Aperfeiçoamento de sua predecessora Digital Rebel, a Digital Rebel XT possui um corpo inteiramente novo e leve, quase tão pequena quanto uma SLR digital consegue ser, com a resposta de um modelo maior semiprofissional.

Canon EOS-5DA nova Canon EOS 5D possui um sensor CMOS de quadro inteiro, de 12.8 megapixels em um corpo relativamente compacto de liga de magnésio. O processador de imagens DIGIC II Canon fornece excepcional qualidade de imagem e o controle de cores "estilo filme" dá a você melhor controle sobre o equilíbrio, contraste e nitidez de cores. As imagens são ótimas de praticamente qualquer ângulo em um grande LCD de 5 cm, e os menus de fácil utilização simplificam as operações de disparo de modo que você pode focalizar de acordo com a sua própria visão.

Olympus EVOLT E-500Você não precisa se preocupar com a interferência de poeira no sensor de imagem em suas fotos com a Olympus EVOLT E-500. Essa câmera digital SLR de fácil manuseio usa um exclusivo filtro vibratório para eliminar a poeira e gerar imagens sem pontos de poeira, não importando onde você trocar as lentes. Ela possui um CCD de 8 megapixels e 25 modos de disparo, de modo que você pode tirar ótimas fotos com um mínimo de esforço. Um LCD de 5cm e alta resolução permite que você veja e compartilhe suas fotos de ângulos de visão bem abertos. E tudo isso está contido em um corpo leve e portátil.

Konica Minolta Dynax 5DEla é chamada de Maxxum 5D na América do Norte, de Dynax 5D no resto do mundo, mas não importa o nome que tenha, é uma excelente câmera digital SLR da Konica Minolta. Ela emprega exclusiva tecnologia incorporada contra oscilações, permitindo fotos distintas em praticamente qualquer situação, mesmo em menores velocidades de obturador. Seu visor LCD de 5 cm exibe informações detalhadas e de fácil leitura sobre os valores de ajuste e exposição. E ela possui diversos ajustes personalizáveis, de modo que você pode controlar o equilíbrio, contraste, saturação e nitidez de cores em todas as fotos.

Nikon D50Compacta e leve, a Nikon D50 pode acompanhá-lo a qualquer lugar e sua bateria de íon de lítio permite que você tire cerca de 2.000 imagens antes de nova recarga. Ela possui um CCD de alto desempenho, de 6.1 megapixels e é compatível com uma ampla gama de lentes Nikkor de alta qualidade. O disparo contínuo em alta velocidade permite que você capte até 137 quadros sem interrupção, dependendo do tipo de cartão SD usado e uma nova função para imagens pequenas permite que você escolha a resolução desejada ao gravar cada foto, maximizando sua capacidade de armazenamento.

Como funciona o Google Chrome OS
por Nathan Chandler - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Introdução
A Internet se tornou uma parte central da experiência com computadores. Antes da popularização da Web, no final dos anos 1990, a computação doméstica era uma experiência única. Usuários de computador criavam documentos no PC e salvavam os arquivos em um disquete - e talvez trabalhassem em uma rede local no escritório. Compartilhamento de arquivos geralmente significava andar com o disquete até outra máquina.
A interface do Chrome OS é muito parecida com a do navegador de mesmo nome
Reprodução
A interface do Chrome OS é muito parecida com a do navegador de mesmo nome
Hoje em dia, a computação é uma experiência centrada na Web, e você pode realizar muitas de suas tarefas na Internet por meio de um software chamado navegador, ou browser. Esse navegador, que também pode ser um programa como o Firefox ou o Internet Explorer, o ajuda a acessar informação da Internet inúmeras vezes ao dia, integram-na com outros documentos online e compartilham dados à beça com pessoas de todo o planeta. O Google está tentando reformular a experiência do computador ao usar sua compreensão da Web para criar o novo sistema operacional Chrome.
Sistemas operacionais tradicionais, como o Windows, requerem muito espaço no disco rígido e demandam algum trabalho da sua parte. Você tem de instalar programas que queira individualmente, gerenciar o sistema operacional e as atualizações de segurança e gerenciar os drivers de dispositivo também.

O sistema operacional Chrome, do Google, quer renovar esse paradigma. Com o Chrome, o navegador na verdade é o sistema operacional - nesse caso, o Chrome OS se baseia no navegador de mesmo nome do Google. No total, o sistema Chrome está construído sobre a versão de código aberto do Linux e integrado com o navegador Chrome, um player de mídia simples... e é isso.
O Google abraçou o conceito de um sistema operacional ultra simples e centrado na Web em grande parte devido ao enorme sucesso recente dos netbooks. Os netbooks são pequenos laptops desenhados para permitir acesso à Web, e não muito mais que isso; eles são baratos e têm recursos de hardware limitados, e não foram feitos para rodar aplicações pesadas como o Photoshop.
Ao contrário do Windows, o Chrome não estará disponível como um download. Ele será pré instalado por fabricantes de  netbooks que aderirem às especificações de hardware do Google. O Chrome foi desenhado para rodar melhor em sistemas de armazenamento em estado sólido em oposição aos tradicionais discos rígidos, em parte porque os drives de estado sólido são menos propensos a falhas, mas também porque eles são menos espaçosos - lembre-se de que o Google quer que você armazene seus dados online. E porque o sistema operacional usa aplicações baseadas na Web, você não precisa de armazenamento local para software também.
Não é acidente que o Google enfatize os aspectos online do Chrome. Todo o projeto Chrome gira em torno do modelo de computação em nuvem. Esse termo extravagante significa simplesmente que todos os seus dados e aplicações estão armazenados online, na "nuvem", para que você possa acessá-los de qualquer computador em qualquer lugar do mundo.
A empresa diz que esse modelo vai ajudá-la a desenvolver uma melhor experiência geral do sistema operacional e focar na construção de um sistema operacional com velocidade melhorada, segurança e simplicidade. Ao eliminar todas as funções não relacionadas à Web de um sistema operacional tradicional, o Google indica que esses objetivos serão mais fáceis de atingir. E a companhia não está fazendo o trabalho de design sozinha. Como esse é um projeto de código aberto (sob o nome Chromium SO), o Google consegue retorno de espertos desenvolvedores de software de todo o mundo.
É importante lembrar que o Google não pretende que o Chrome OS seja o sistema operacional principal do seu computador. Em vez disso, a companhia vê um netbook com Chrome OS como um computador secundário que você usa quando você tiver terminado com as aplicações pesos-pesados que você usa no computador mais poderoso do escritório.
Como a maioria dos produtos Google, o Chrome OS é gratuito. Esse fato, junto com o poder de marketing e distribuição do Google, deve chamar sua atenção. Continue lendo para ver como o Chrome pode alterar o cenário da computação como você conhece.

Design e operação do Chrome OS

O Chrome OS foi desenhado para rodar em máquinas de poucos recursos de hardware, como os netbooks
© peter zelei / iStockphoto
O Chrome OS foi desenhado para rodar em máquinas de poucos recursos de hardware, como os netbooks
O Chrome é um sistema operacional seriamente despido e rápido. Como o Chrome suporta apenas recursos Web, ele pode abolir muito da parte principal e checagens desnecessárias de sistema que tornam lento um sistema operacional tradicional. Por exemplo, durante a inicialização, o firmware do sistema operacional não tem de procurar por drives de discos, disquetes ou outro hardware que alguns poucos computadores ainda teimam em usar - uma tarefa que outros sistemas operacionais ainda realizam.Além disso, o Chrome é um sistema operacional muito menor, que consome quase nenhum espaço em disco, especialmente quando comparado ao Windows. O Windows 7, por exemplo, requer cerca de 60 vezes mais espaço em disco que o Chrome.
Um bom resultado dessas diferenças é a velocidade. Uma máquina com Windows razoavelmente rápida inicializa em cerca de 45 segundos. Em contraste, o Google quer que os netbooks Chrome estejam prontos para funcionar em 7 segundos ou menos.
O Google trabalha junto com fabricantes de computadores para assegurar que os sistemas Chrome estejam equipados com hardware que permita que o sistema operacional funcione de modo mais eficiente. O Chrome roda em computadores baseados em x86, bem como com processadores ARM.

Não é surpresa nenhuma que a interface do usuário do Chrome OS seja muito parecida com a do navegador Chrome. Além desse sistema operacional parecido com o navegador, esses netbooks não vem com nenhum outro software pré instalado. Há um mídia player integrado que permite que o usuários assista a filmes, toque música e veja fotos quando estiver online. O Adobe Flash já está integrado dentro do navegador Chrome, por isso você pode ver todos os sites em Flash também.

Como não há quase nada de armazenamento on-board, você não tem nem que se preocupar com a instalação e a desinstalação de outros programas. Quando você quiser escrever um relatório, por exemplo, você simplesmente acesse a aplicação de processamento de textos baseada na Web. Claro, desafios como largura de banda de dados proíbem certos tipos de trabalho. A edição de vídeo, por exemplo, não vai acontecer em um sistema Chrome tão cedo.

Oara as tarefas mais básicas de computação, porém, você pode encontrar aplicações que satisfaçam suas necessidades, usando a Chrome Web Store, do Google. Parecida com a App Store da Apple e com o Android Market, a Chrome Web Store vai oferecer aplicações para uma grande variedade de tarefas.

Há outras grandes diferenças entre o Chrome e os outros sistema operacionais estabelecidos. Em um sistema operacional tradicional, é vital que você instale drivers de dispositivos que permitam que seu computador funcione com outro hardware. Se você usa o Chrome, você não vai precisar instalar drivers. Pelo menos, não de uma impressora. O Google assume que o principal dispositivo periférico de que o usuário precisa é a impressora, por isso o Chrome SO está configurado para o Cloud Print Service, o serviço de impressão em nuvem do Google, que permite que você imprima de qualquer computador em qualquer impressora que esteja conectada à Internet.

Ao contrário dos outros sistemas operacionais, o Chrome não bombardeia você com uma série infinita de alertas de atualização do sistema. Quando você conecta seu netbook à Internet, o Google atualiza o Chrome para você automaticamente. A ideia toda é tornar sua experiência de computação mais fácil e mais segura, com menos estardalhaço e frustração

O futuro do Chrome OS

Apesar da marca Google, o Chrome é nada mais do que uma aposta segura na arena dos sistemas operacionais. Em seu núcleo, o Chrome é uma variação do Linux, que está aí há várias encarnações desde o começo dos anos 1990/ Em outras palavras, por que o Chrome seria bem sucedido onde outras versões do Linux falharam?
Há muitos desafios que o Google tem de superar. Uma questão que pode espantar os usuários é que sem uma conexão coma Internet, os recursos de um computador com Chrome ficam seriamente restritos. Sem a Web, simplesmente não há muito o que esse tipo de máquina possa fazer, porque ela não pode acessar qualquer dado ou mesmo programas que não sejam o player de mídia incluído.

Muitos usuários podem tambémficar desanimados com a ideia de armazenar todos os seus dados online. A maioria das pessoas está acostumada a salvar ao menos alguns documentos críticos localmente, e estar separado desses dados pode ser demais para suportar.

Questões de privacidade são outra preocupação. Uma coisa é armazenar uma lista de senhas ou de informação financeira importante no seu disco rígido. Outra história é guardar dessa informação em um servidor do Google, não importa quantas garantias a companhia forneça de sua política de privacidade.

Outros usuários podem ficar confusos com o fato de o Google já oeferecer um sistema operacional de código aberto chamado Android, que está se tornando incrivelmente popular nos smartphones. Publicamente, o Google insiste que há diferenças entre o Android e o Chrome. Ele diz que o Chrome é simplesmente para pessoas que gastam grande parte de seu tempo usando seus computadores para navegar na Web, e que embora o Android faça as mesmas caoisa, ele também tem um monte de recursos não relacionados com a Web. Contudo, os dois sistemas operacionaisse sobrepõem e podem convergir no futuro.

O Google também pode encontrar resistência de usuários que não gostam da baixa qualidade dos netbooks. Mas essas pessoas podem não ter de esperar muito tempo pele Chrome OS nos PCs. Há uma boa chance de - se for bem-sucedido entre os netbooks - o Chrome ganhar uma versão atualizada para computadores desktop e portáteis mais poderosos. Contudo, os primeiros releases são direcionados aos netbooks de empresas como HP, Acer, Lenovo e Asus.

Há também a questão do controle. Pessoas estão preocupadas com que o Chrome as coloque totalmente à mercê do Google, com menos controle sobre seus próprios dados. Em oposição a essas questões, o Google se baseia pesadamente na reputação que ele construiu nos últimos anos. E porque muitos negócios já se baseiam na suíte de programas Google, como o Google Voice, o Google Docs e o Gmail, o Google está apostando que as pessoas provavelmente adotarão o Chrome OS, nem que seja por inércia.
Ainda é muito cedo no jogo Chrome para ver exatamente onde ele vai dar. Talvez o Google faça progressos no mercado de sistemas operacionais, irritando a rival Microsoft mais adiante. Ou talvez os usuários vejam o Chrome como muito restritivo e muito reduzido - mesmo para um computador secundário.

Com o tempo, vamos ver apenas como o Chrome do Google joga suas fichas. A companhia que revolucionou a forma como usamos a Internet pode transformar nosso conceito de computação como um todo também.